quinta-feira, 2 de julho de 2009

Programa de TV ao vivo


Última avaliação presencial do semestre. Nervosismo, bom humor e inquietação lado a lado.

O programa de televisão intitulado “Dez e Meia na Famecos”, iniciativa dos professores, Eduardo Pellanda e Fábian Chelkanoff, da disciplina “Laboratório de Jornalismo”, foi realizado ao vivo nos estúdios de TV da Famecos às 10h30min do presente dia.

Os integrantes do quadro foram 8 interessados alunos da cadeira e o escritor porto alegrense Carlos Augusto Pessoa de Brum.

Em 20 minutos de duração, a atividade foi dividida em dois blocos de 10 minutos: entrevista e debate.

Na entrevista (embasada no assunto – “Livros/Leitura”), Carlos Brum, 22 anos, contou sua vida de leitor, escritor, estudante e jogador de futebol americano. Uma trajetória de vida diferente e intensa.

No debate, embasado no tema “Livros Digitais: prós e contras”, as vantagens e desvantagens deste suporte de leitura foram apresentadas e argumentadas. Um assunto interessante e atual.

Joana (âncora), Julia e Fernanda (entrevistadoras) realizaram a entrevista com o jovem escritor.

Enquanto, Laura (âncora), Sarah, Virgínia, Brunna e Artur (debatedores) foram os responsáveis pela realização do debate.

Enfim, uma experiência desafiadora e importante para os futuros profissionais do jornalismo.
Artur Ferreira Filho

Televisão e sociedade

Há objetos que nasceram para a polêmica.

A televisão, por exemplo, alterou de modo significativo a relação do público com os meios de comunicação. Diferente do jornal e rádio, o aparelho televisivo possibilita maior interação e, seus sons, imagens e cores atraem mais as percepções humanas que os textos impressos ou os áudios de longo alcance.

Este objeto de adoração e reprovação serve para situar o cidadão dos acontecimentos ao seu entorno, proporcionar novos conhecimentos e momentos de descontração.

Contudo, tem a serventia, também, de ser um fomentador da alienação, propagador de interesses econômicos visíveis e fornecedor de conteúdos desnecessários.

Questões relevantes como a TV digital, programação de melhor qualidade e influência dos programas perante o comportamento humano em sociedade demonstram a evidência da televisão nos debates sobre a comunicação brasileira.

É um objeto tratado como divindade pela população mais carente, órfã de variedade quanto a opções de lazer e com instrução educacional inexistente ou incompleta.

Casas em zonas pobres, rurais e periféricas, em alguns casos, possuem o aparelho de TV, mas não uma geladeira ou camas suficientes para todos.

Uma situação triste e real.

Os países subdesenvolvidos são cheios de desigualdades e contradições. É fato.

Sons, imagens e cores despertam o interesse das pessoas. Entretanto, prioridades mais importantes deveriam ocupar a devida posição de destaque nos lares nacionais.
Artur Ferreira Filho

O ato de escrever no mundo virtual


Blog é um espaço virtual que costuma centralizar a opinião de um indivíduo sobre assuntos variados, desde questões pessoais a relatos sobre os acontecimentos ao entorno do escritor on-line.

Escrever para o blog da disciplina de maior teor prático do semestre não pode ser considerada uma tarefa tranquila. Pois, o intuito principal era o aluno expressar os novos conhecimentos adquiridos na cadeira e não divagar sobre sua vida, cotidiano ou fatos da atualidade.

O futuro jornalista deve estar ambientado ao uso das novas tecnologias. É um processo normal de atualização as exigências para desempenhar a profissão no futuro.

Lógico que transformar as informações guardadas nas mentes jovens em textos acessíveis e consistentes tem suas dificuldades.

O ato da escrita depende do ato da leitura. Jornalista que não tem o hábito da leitura está no caminho errado.

A experiência prática tem considerável valor na trajetória do estudante no meio acadêmico.

Como dizia o famoso apresentador Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica”.

Frase simples que resume bem a importância da comunicação na profissão de jornalista.
Artur Ferreira Filho

Estúdio Famecos: debate na TV

Participar de um programa de TV foi muito diferente e semelhante de falar ao rádio. As diferenças se passam no momento em que há imagem e som ao mesmo tempo. Não podemos gesticular para decidir quem será o próximo a falar. O cronograma deve ser muito bem elaborado. Além disso, o programa de rádio "Será que chove?", que apresentamos há algumas semanas, tinha 20 minutos de debate, enquanto o "Estúdio Famecos" foi dividido em duas partes: a primeira, uma entrevista com o professor da Famecos Luciano Klockner  e em seguida um debate sobre o tema abordado - o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo.


Na primeira parte fiquei na câmera de plano fechado. Foi tranquilo. O que eu fazia era focar o rosto de cada pessoa que estava falando. Também havia uma câmera de plano aberto (que ficava sempre parada), controlada pelo professor Eduardo Pellanda, que também estava controlando qual das câmeras estava "no ar". 


Em seguida veio o debate. Fiz a ancoragem, e também foi tranquilo. Seguimos uma ordem de cada um falaria da minha esquerda para a direita. No fim das contas, "os dez minutos pareceram dois", disse nosso colega João Willrich. 


O consenso foi de repúdio à decisão protocolada pelo STF no último dia 17. O próprio entrevistado lembrou que tanto o Direito como o jornalismo têm raízes semelhantes. Mas foi Gimar Mendes, formado em direito, quem defendeu o fim da exigência do diploma de jornalismo comparando a profissão à de cozinheiro e dizendo que ela não oferece riscos à sociedade. Primeiro que culinária e jornalismo são áreas bastante diferentes. Depois que se as consequencias do jornalismo fossem nulas, não teria acontecido o caso Watergate no início dos anos 70 e nem tantas medidas para limitar a atuação da imprensa no Irã e Coréia do Norte, por exemplo. 


Por Pedro Faustini


Era virtual: virtudes e defeitos

A internet é o instrumento de comunicação dos tempos atuais. Não há dúvida. Interatividade, variedade e rapidez são características desta ferramenta que amplia o interesse pela aquisição de computadores para os lares brasileiros.

As novas tecnologias como a banda larga e o wi-fi facilitam o acesso aos mais diversos conteúdos proporcionados pelo clique do mouse no símbolo do Internet Explorer ou genérico.

O mundo virtual facilita na comunicação diária, possibilita a interação entre os usuários e, a consequente troca de experiências e idéias. Vantagens são evidentes. Desvantagens, também.

O contato humano é aproximado e distanciado. Uma contradição explicável. A internet aproxima pessoas que estão distantes umas das outras. Entretanto, a convivência realmente interessante, dos olhares e da conversa, é em alguns momentos preterida por conversas on-line.

Mais uma questão relevante é a democratização da informação e conhecimento possibilitada por sites culturais, blogs, e-books (livros digitais) e versões on-line de jornais diários.

Neste contexto de múltiplas opiniões e afirmações o problema está no cuidado em filtrar o conteúdo demonstrado através da tela do computador. Há falhas de português nítidas. E, também, frases ou textos inteiros atribuídos ao autor errado. São detalhes que passam despercebidos ao olhar menos atento.

Toda mudança carrega consigo causas e consequências. Boas ou ruins. Depende de ponto de vista e conveniência.

A era on-line está em evidência. Passado, presente e futuro estão em análise.

Quem tem em mãos o poder do conhecimento nos dias atuais?

O homem ou a internet?

A escolha pela primeira opção parece ser a mais racional.
Artur Ferreira Filho

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O diploma na TV

De novo volto a falar do diploma. Afinal, esse será o assunto que abordaremos amanhã no programa de TV que faremos na aula de Laboratório de Jornalismo. O entrevistado será o professor da Famecos, Luciano Klöckner, que coordena a Radiofam. A primeira parte será a entrevista e depois virá o debate.

É complicado fazer um debate sobre algo que não gera tanta polêmica. Para nós, que somos estudantes de jornalismo, é quase unânime a preferência pela obrigatoriedade do diploma.

Tal obrigatoriedade existe desde 1969. Uma ideia dos militares, que pensavam que dessa forma menos pessoas chegariam ao meios de comunicação para criticar o governo. Mas com a obrigatoriedade, as pessoas tinham que cursar faculdade para “ir ao ar”. E em geral, as universidades eram um reduto de resistência ao governo.

Claro que o estado financiava os meios de comunicação com propagandas (do estilo “Brasil: ame-o ou deixe-o”). Mas nem por isso jornalistas deixavam de se opor ao regime. Tanto é que o jornalista Vladimir Herzog foi morto em 1975 por ser um comunista de resistência ao regime militar. E esse episódio aumentou ainda mais a rejeição ao governo por parte de setores da mídia.

Dizer que o que o jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina ou engenharia é equivocado. Em 1938, quando Orson Welles leu na rádio CBS um trecho da dramatização radiofônica de "A Guerra dos Mundos", muitas pessoas em Nova Iorque entraram em pânico. Houve gente que se matou. No Brasil, a imprensa teve um papel decisivo no processo de impeachment de Collor, assim como Bob Woodward e Carl Bernstein tiveram no caso Watergate no início dos anos 70 nos EUA, que resultou na renúncia de Richard Nixon.

O jornalista trabalha com informação. O que ele tem a dizer é relevante para a população. Seja a notícia de que uma guerra está se aproximando ou que um famoso cantor morreu, alguém estará interessado em saber o que acontece por aí. E a exigência por qualidade é muito grande. Não há muito espaço para amadorismo. O jornalismo é profissional. E como tal, exige capacitação. 

Essa ideia é compartilhada por 50 senadores, que assinaram a Proposta de Emenda Constitucional do também senador Antônio Carlos Valadares, que defende a exigência do diploma (sem proibir a presença de colaboradores de outras áreas nas redações) para jornalistas. O economista, atleta, cientista e outros profissionais podem (e devem) participar da imprensa. Eles têm conhecimentos que jornalistas não têm. Mas revogar um direito adquirido há 40 anos não está certo.

Por Pedro Faustini

Jornal: prática


Escrever é dom e transpiração para poucos. E, esforço e mais esforço ainda para a maioria dos escritores ou jornalistas.

Colocar idéias, argumentos e informações em um texto não é tarefa fácil para quem tem o objetivo de produzir uma escrita de qualidade.

O jornalista quando responsável pela divulgação de notícias, função essencial do jornal, deve relatar em um texto acessível, lógico e consistente a informação útil ao leitor.

Quando se trata de situar o cidadão sobre o meio político, a tarefa é ainda mais árdua. A política é um tema que carrega consigo elementos de caráter negativo, tais como: falsidade, desonestidade, corrupção e nepotismo.

A escolha por um assunto abrangente (Eleições de 2010) facilitou na elaboração de um texto informativo e de acessibilidade fácil ao indivíduo pouco ambientado a vida política nacional.

O texto estará presente na nova tiragem do “Lab”, jornal da cadeira de Laboratório de Jornalismo, e, teve o auxílio dos professores quanto ao conteúdo, estilo e formatação das linhas escritas pelos alunos. A intenção é que o resultado final respeite do modo mais fiel possível as regras e normas do jornalismo.

Uma experiência prática importante para os futuros comunicadores. Fernando Pessoa na poesia intitulada Barrow-on-Furness, afirmou: “enquanto não morro, falo e leio”. O jornalista deve estudar, ler, escutar e conversar para que sua mente esteja pronta para encarar o desafio de informar o leitor nos jornais diários.
Artur Ferreira Filho

O jornal e os novos tempos

A informação transforma as pessoas ou as pessoas transformam a informação?

Bem, é uma questão que renderia boas e acaloradas discussões.

No exemplo do jornal pode ser dito que o mesmo mudou de modo profundo e inédito o mundo ocidental.

O jornal, ao contrário, do rádio, televisão e internet, não surgiu como opção informacional e, sim, como um instrumento inicial que revolucionou uma época e contexto histórico, social e cultural.

Atualmente, o jornal é considerado ultrapassado, decadente e dispensável pelos críticos, defensores de uma era digital e suas vantagens como: a democratização do acesso ao conhecimento, a atualidade das notícias divulgadas e a possibilidade de interação entre o leitor e o suporte moderno.

Os instrumentos de comunicação posteriores ao jornal possuem maior alcance e são mais democráticos no quesito do direito à informação do que esse material impresso, sujo, caro e prejudicial ao meio ambiente.

Entretanto, a grande vantagem do jornal não pode ser desconsiderada pelas pessoas contrárias a sua existência. O contato palpável do leitor com o objeto escrito que proporciona um momento de calmaria, descanso ou reflexão ao indivíduo, principalmente, o urbano, situado em um meio agitado e intranquilo, é válido.

Também, em um período temporal de avanços tecnológicos que tanto atraem a juventude, a população adulta e idosa não pode ser descartada como consumidora de cultura, conhecimento e informação. Uns se adaptam as novas situações, outros não.

A realidade sempre é o presente. Na verdade, a passagem de 60 segundos ou 1 minuto no relógio já representa uma nova era, um novo paradigma.

Entretanto, o que seria do presente sem os acontecimentos e fatos do passado?

O Grupo RBS inaugurou em junho o Parque Gráfico Jayme Sirotsky, localizado na Zona Norte de Porto Alegre. Um investimento de cerca de R$ 70 milhões que tem o intuito de possibilitar ao leitor dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho um produto com qualidade gráfica aperfeiçoada.

Seria a maior empresa de comunicação do Sul do país uma nostálgica mantenedora do passado?
Nem a mais inocente das criaturas acreditaria nesta possibilidade.
Artur Ferreira Filho

Rádio: experiência prática


Sete meninas inteligentes e bem informadas. E, um rapaz.

Laura, Sarah, Julia, Brunna, Fernanda, Virgínia, Joana e Artur.

Esta era a formação do programa “Oito e Meia na Famecos” apresentado no dia 28/05 às 8h30min na RadioFam, emissora de rádio da Faculdade de Comunicação Social – FAMECOS.

O nervosismo e a inexperiência com o ambiente pequeno e silencioso teve como consequência erros normais cometidos por estudantes que estão no início da caminhada rumo ao aperfeiçoamento pessoal e profissional exigidos para uma carreira jornalística digna e satisfatória.

Os assuntos abordados durante o programa foram variados. Futebol, política, economia, polícia, cultura, atualidade, curiosidades e agenda cultural constaram na pauta da atividade que serviu como avaliação da disciplina “Laboratório de Jornalismo”, ministrada pelos professores Eduardo Pellanda e Fábian Chelkanoff.

A elaboração da pauta foi discutida em um encontro dos integrantes do grupo onde houve as seguintes definições: acontecimentos, fatos e notícias que constariam no roteiro; qual dos integrantes exerceria a função de âncora e; divisão de assuntos para leitura e análise durante o programa matinal.

Uma experiência prática e necessária que trouxe ensinamentos aos alunos, principalmente, os interessados em ingressar na carreira radialística.

O primeiro dos programas de rádio exibidos ao vivo naquela manhã, propostos pelos professores da disciplina que torna possível a existência deste blog, pode ser escutado através do seguinte link:

Bom proveito.
Artur Ferreira Filho

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que se planta, se colhe

Quando eu prestei vestibular, escrevi na redação que “Quando uma árvore está morrendo, um dos primeiros sinais da morte são suas folhas, que caem. Para salvar essa árvore, não basta colar as folhas nos galhos. Dessa forma, se está apenas remediando o problema, não solucionando-o. Deve-se dar nutrientes para a raiz. Ou então plantar uma nova árvore. Levaria vinte anos, talvez, para que a nova árvore amadureça. Mas seus frutos serão os mais doces possíveis”.

O mesmo esquema acontece com a educação. Educação de qualidade demora vinte anos (o tempo de uma geração) para mostrar efeito na sociedade. Mas ela resolve qualquer problema que exista. Com qualificação, chega-se aonde se quiser. Os frutos são os mais doces possíveis.

A medida do STF de retirar a obrigatoriedade do diploma é convidar as pessoas interessadas em fazer jornalismo a não estudar. Convidá-las a fazer parte das folhas cadentes da árvore que está morrendo. Uma contradição, pois em um momento que o Ministério da Educação visa aumentar o orçamento em educação (de 4% para 6% do PIB) um diploma de nível superior “cai”.

Mas tal atentado não tende a alterar muito o cenário da profissão. Com a chegada de novas tecnologias, quem não tiver o diploma vai passar por grandes dificuldades de se inserir no mercado de trabalho, que irá procurar jornalistas qualificados para editar som, vídeo, escrever textos em jornal e internet, saber explorar os potenciais da TV Digital e da IPTV, dentre outras coisas. 

Mais do que nunca, a educação se tornou algo de vital importância. A profissão se tornará mais técnica, mas sem deixar as questões humanas de lado. O jornalista – assim como hoje – terá que saber de tudo, um pouco. E só conseguirá isso se cursar uma faculdade, se especializar, cursar várias pós-graduações... Enfim, o jornalista irá colher aquilo que plantar.

Por Pedro Faustini

O futuro interativo da TV

O último mês do semestre começou com aulas sobre TV. Para mim ela foi excelente. Afinal, para a cadeira de metodologia estava desenvolvendo um artigo acerca das mundanças pelas quais passava a TV e como isso afetaria a atuação da publicidade. 


O texto solicitado ajudou muito. O que está sendo falado atualmente é basicamente a TV DIgital. Mas ela não é a única nova maneira que teremos de assistir aos programas. A IPTV (TV pela internet) depende de apenas regulamentação da Anatel para entrar com força no país.


Ao contrário da WebTV, na IPTV os conteúdos não ficam armazenados em sites (como o Youtube ou o MetaCafe), pois a internet é usada como um "sinal" de transmissão de conteúdos. Os programas poderiam ser assistidos tanto no monitor do computador como na televisão. Para o último caso, é necessário um "conversor" (chamado seto-top box), que transmitirá o sinal proveniente da internet à televisão. Com a IPTV, o acervo de canais disponíveis aumentaria consideravelmente, o que poderia diluir a atuação da publicidade (devido ao grande número de canais). Outra possibilidade seria aproveitar a internet para enviar propagandas exclusivas aos espectadores interessados em temas específicos, aproveitando o IP de cada computador. 


A interatividade também seria um ponto positivo para o futuro da TV. A chegada de novas tecnologias, se bem utilizadas, podem ampliar e melhorar o trabalho jornalístico. Mas tais tecnologias que exigem um conhecimento mais técnico por parte dos jornalistas chegam meio a um momento no qual cai a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, tema que será abordado no próximo post.


Por Pedro Faustini

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O som: essência do rádio

A experiência de apresentar um programa de rádio pelo aspecto meramente sonoro do ambiente de um estúdio tem em si o conflito interno do jornalista consigo mesmo. Seus pensamentos, idéias e opiniões são o cerne da questão, a imagem não possui valor algum, somente a voz e as palavras possuem relevância e importância.
O profissional deve transmitir as notícias baseado em dados reais que possibilitem confiabilidade ao fato divulgado e informem o público da maneira mais imparcial possível para que este interprete, analise e construa seu próprio posicionamento perante o que lhe foi informado.

A linguagem utilizada no rádio pode ser solta, espontânea ou rígida, formal. Depende, claro, dos interesses/propostas de cada programa, do perfil dos integrantes e do público-alvo em questão.

No rádio, instrumento de comunicação dependente total da fala, ao contrário, da televisão e internet, cuidados especiais com alguns detalhes específicos são bem-vindos. Eis, três exemplos: distância adequada do locutor com o microfone; entonação de voz de fácil compreensão e roteiro bem estruturado (para preenchimento correto de tempo disponível).

E, o conteúdo? Não é importante? Sim, e muito. Aliás, como não poderia ser diferente, a informação deve estar em posição de destaque. Seja na argila, no papiro, papel impresso, rádio, na televisão ou internet. O suporte é coadjuvante, não, protagonista. Os protagonistas são as informações, os fatos e as notícias. Cabe ao jornalista o papel de comandante do espetáculo.

E, isso, será possível pelo respeito a três atitudes: pesquisa, averiguação e questionamento.

Ao rádio, através de sua presença maciça no território nacional, cabe como função elementar levar ao ouvinte palavras que tragam reflexão, questionamentos de pontos de vista ou, simplesmente, situe o indivíduo dos acontecimentos em sua volta.
Artur Ferreira Filho

As peripécias de um programa de rádio

Depois de algumas aulas introdutórias sobre o rádio tivemos que fazer um programa de temas livres a ser veiculado na radiofam, ao vivo, de vinte minutos de duração. A produção do programa, os temas e o roteiro levaram uma tarde para ficarem prontas. O grupo contava com Carolina Beidacki, Debora Fogliatto, Gessyca Agnes, João Willrich, Fabio Viecilli, Marco Souza, Julia Rombaldi e Natalia Otto.


Algumas divergências surgiram, como a escolha da trilha sonora, o nome do programa e os temas a serem abordados. No fim das contas, a trilha "Castores Pirados", o nome "Será que Chove?" e os temas acerca da prisão de Guantânamo, o ENEM e as cotas em universidades, além do futuro do jornalismo foram escolhidos.

 

Nosso programa foi ao ar as 10h30 (o último grupo a se apresentar) e o primeiro tema foi Guantânamo. Ele durou pouco mais de cinco minutos, conforme o planejado. Apresentamos a situação da prisão em Cuba, como os desejos de Obama em fechá-la e a resistência enfrentada pela oposição. O mais complicado não foi falar a respeito deste tema delicado, mas lidar com a distância ideal ao falar ao microfone e evitar as conversas paralelas acerca de quem iria ser o próximo a falar, pois os ruídos poderiam ser ouvidos pelos ouvintes. 


O tema sobre o ENEM (que substituirá o vestibular tradicional em muitas universidades ainda este ano) foi abordado por todos na mesa de tal forma que a discussão sobre as cotas ficou esquecidas. Para piorar, quando o tema seguinte foi chamado - o futuro da profissão de jornalista - um silêncio de alguns segundos tomou conta do estúdio. Ninguém sabia ao certo como começar o tema. Mas ele foi o mais abordado (cerca de nove minutos, quase a metade do programa). Foram tratados temas como as perspectivas da inclusão digital no Brasil e o futuro do jornal impresso. 


As discussões foram boas, os temas eram atuais e o tempo foi respeitado. Por outro lado, as maiores dificuldades foi quanto à ordem que cada um iria falar, pois sempre decidíamos com gestos ou sussurros. No geral, o saldo do programa foi positivo. 


Abaixo está o link do programa para que vocês possam ouvi-lo.

 

Clique aqui e curta o "Será que chove?".


Por Pedro Faustini


domingo, 17 de maio de 2009

A voz que atinge milhões de ouvidos a quilômetros de distância: o rádio

Dos meios de comunicação de massa, o rádio foi o primeiro a ter voz. Jornais, telégrafos e revistas utilizavam apenas a escrita como forma de comunicação. O rádio, que no início era uma espécie de complemento daquilo que os jornais noticiavam e ainda era caro, ganhou uma importância tão grande na vida das pessoas que nem ele sabia quão influente era.

Uma prova disso ocorreu em 1938, quando Orson Welles leu uma adaptação de “Guerra dos Mundos” no rádio nos EUA e provocou pânico geral. Muitas pessoas acreditaram que a Terra estava sendo invadida por seres de outro planeta, e outras chegaram a se matar.

Poucos anos mais tarde, o rádio teria uma importante função na segunda guerra mundial, pois era um dos principais meios de propaganda e informação dos diferentes lados envolvidos. No Brasil, no mesmo período, surge o Repórter Esso, que dava o resumo das notícias. Iniciou em 1941, apoiava o presidente Vargas e tinha orientação do Departamento de Imprensa e Propaganda para funcionar. O Repórter Esso divulgava notícias ligadas ao estilo de vida americano e trazia notícias das guerras que os EUA se envolvia. Foi o precursor inspirador de muitos outros programas de notícias no Brasil, como o correspondente Ipiranga.

Porém, na metade do século XX, com a chegada da televisão, o rádio começou a perder força. A chegada do rádio de pilha, pequeno e portátil, foi fundamental para fazer com que o rádio não morresse frente à TV, que aliava voz à imagem. Nos anos setenta, veio o rádio FM, que quer dizer modulação em frequência, ou "frequência modulada". Muito usada para músicas, pois apesar de ter um alcance menor do que a rádio AM, possui uma qualidade de som melhor. 

Com e chegada da internet, muitas rádios têm seus websites, onde os ouvintes podem ouvir a rádio sem precisar de um aparelho de rádio. Ainda, os celulares estão vindo com rádio FM. Nunca foi tão fácil ouvir rádio. Para o futuro, assim como a TV, está se falando no rádio digital, que aumentaria a qualidade do som e permitiria uma maior interatividade entre a rádio e o ouvinte. Alguns modelos de rádio digital seriam um bom remédio para que novas rádios possam surgir, pois quase não há mais espaço no “dial” para se implementar novas estações em grandes cidades. O futuro deste meio de comunicação apresenta muitas possibilidades. Aliás, a própria história mostra que o rádio sabe como e quando mudar. 

Por Pedro Faustini

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Futuro indefinido no Oriente Médio

Após as eleições gerais em Israel no início do ano, Benjamin Nentanyahu, do Likud, foi empossado como novo primeiro-ministro. Seus discursos, que nao citam a criação de um Estado palestino e descontentam o lado árabe podem aumentar a tensão no Oriente Médio.   

Nos últimos anos, os governos de Ehud Olmert e Ariel Sharon se mostraram favoráveis a formação de um Estado palestino na busca pela paz na região. Acordos como Camp David (2000) e Annapolis (2007) propuseram o nascimento do novo país, que nunca saiu do papel. 


As divergências foram muitas, mas as questões sobre com quem ficaria a cidade de Jerusalém, a situação das colônias judaicas na Cisjordânia, a existência de lençóis freáticos na região e a volta de refugiados palestinos com a criação do novo país foram decisivas para o fracasso das negociações. 


Internamente, tanto Israel como Palestina têm problemas. Os partidos Hamas e Fatah têm sérias divergências sobre como a paz deveria ser alcançada: o primeiro, que controla a faixa de Gaza, não aceita dialogar com Israel e defende um governo teocrático, enquanto o segundo, que controla a Cisjordânia, aceita a presença de Israel na região e propõe um governo laico. Tais impasses geram conflitos entre os braços armados dos dois partidos.


O lado israelense passa por um período turbulento politicamente: o Kadima governou Israel nos últimos oito anos e aceitava a criação de um Estado palestino. Mas com as eleições gerais deste ano, quem assumiu o poder foi Nentanyahu, do Likud, que se demonstra contra a criação de um Estado palestino. Para aumentar mais ainda a tensão, o novo ministro das relações exteriores, Avigdor Lieberman, do Yisrael Beitenu, disse que os acordos feitos em Annapolis em 2007 (quando os dois países se comprometeram em dialogar pela criação do Estado palestino) não precisam ser seguidos e ainda é contra a retirada das Colinas de Golã, tomadas da Síria na guerra dos seis dias. Autoridade Nacional Palestina não se animou com a eleição e pediu para que os EUA pressionem o novo governo israelense pela paz em troca de terra. Com esses impasses, a paz parece distante.

Matéria de Pedro Faustini e Gabriela Sitta


Por Pedro Faustini

Fazer um jornal: LabJor

Conforme vimos nas aulas sobre jornal na disciplina de Laboratório de Jornalismo, o jornal "apanha" do tempo: suas notícias podem chegar nas casas dos leitores já desatualizadas, ao passo que nos demais meios de comunicação de massa (rádio, TV e internet) isso não ocorre, ou ocorre com menos frequencia. Mas fazer um jornal não é algo parado ou desatualizado. 

A correria é intensa. O jornal nunca fecha, jornalistas trabalham dia e noite para oferecer a melhor cobertura do que está acontecendo aos leitores com a menor defasagem de tempo possível. E se o jornal for de grande circulação, ele ainda tem que chegar em outras cidades de manhã cedo. Por isso várias edições são feitas. Os cadernos são finalizados ainda pela manhã, para que, mais tarde, haja tempo para a máquina rodar todas as matérias feitas ao longo do dia.

Para a presente disciplina, tivemos que fazer um jornal que será lançado no meio do ano. Ele tem editorias de cultura, esportes, economia, política, policial, geral e mundo, alem   de dois encarregados de opinião. Eu fiquei com a editoria de Mundo.


O tema escolhido é o mesmo da postagem abaixo: Oriente Médio. Coletar informações e redigir um texto que respeitasse o numero de caracteres não foi algo fácil (não podíamos passar de 2150, e incrivelmente eu e a Gabriela conseguimos chegar aos 2151, dentro da "margem de erro").

Em breve postarei a matéria.


Por Pedro Faustini

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Impasses no Oriente Médio

 Faz tempo que a terra santa é palco de conflitos. Mesmo com vários acordos (e tentativas de acordos), a paz não consegue deslanchar por lá. Por quê? 

São vários os motivos. Um deles é a questão de quem ficaria com Jerusalém. No plano da ONU de 1948, a cidade seria uma “cidade internacional”, o que, obviamente, não aconteceu. Ambos os lados reivindicavam a posse pela cidade. No fim das contas (e da Guerra dos Seis Dias), Israel, que é o único dos dois países que saiu do papel, ficou com Jerusalém. 

Na Guerra dos Seis Dias Israel também tomou outras terras importantes da região: a península do Sinai, as Colinas de Golã, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. A Cisjordânia e a Faixa de Gaza são hoje território da Autoridade Nacional Palestina (ANP) e a península do Sinai foi devolvida ao Egito. Mas as Colinas de Golã ainda estão em posse de Israel, que não aceita abrir mão por um simples motivo: os lençóis freáticos. Em uma terra tão deserta, onde a água é tão escassa (inclusive é lá que se localiza o Mar Morto, que tem esse nome devido ao alto índice de salinidade), os lençóis freáticos são de extrema importância.  
Esses impasses foram alguns dos principais motivos que levaram acordos, como Camp David (em 2000), a falhar. E mesmo se a criação de um Estado palestino saísse do papel, haveria um outro problema que ameaçaria a paz: a volta de refugiados palestinos que estão fora da região. Alguns deles, radicais, poderiam fazer novos atentados para tentar aniquilar Israel. 

Mesmo assim, progressos têm sido feitos: em 1993, no acordo de Oslo, foi criada a ANP e acabou a primeira Intifada, iniciada em 1987. Em 2005, Sharon retirou todas as colônias judaicas da Faixa de Gaza e outras da Cisjordânia. Por outro lado, a morte de Rabin em 1995 e as recentes declarações do novo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não foram algo que entusiasmou aqueles que desejam paz.

Nentanyahu não falou até agora na criação de um Estado palestino como forma de buscar a paz, mas exigiu que os palestinos reconheçam Israel como "Estado judeu", durante uma reunião com o enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, George Mitchell. O ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, ainda declarou que os acordos de Annapolis (2007) não precisavam ser seguidos. Lieberman era o ministro das Relações Exteriores no tempo de Ehud Olmert, mas renunciou ao cargo no início de 2008 para protestar contra as negociações com os palestinos, que estavam avançando.

Todo esse quadro mostra que a paz parece estar distante da terra santa. O Kadima, partido que estava no poder em Israel nos últimos oito anos, parece ter perdido força devido aos fracassos na tentativa de estabelecer a paz (tanto é que Tzipi Livni não conseguiu formar um governo de coalizão para manter o partido no poder), o que favoreceu a volta do Likud ao comando, que promete “endurecer o jogo”. O problema é que não se pode combater a guerra usando guerra, mas sim, usando paz. E para haver paz, é preciso haver diálogo.

Por Pedro Faustini

quinta-feira, 2 de abril de 2009

O Perserverante Jornal

Dos grandes meios de comunicação, o jornal é que mais sofre com o tempo.  Afinal, eles circulam desde o século XVII. De lá para cá, muita coisa mudou. O tempo "diminuiu": se no início do século XX o jornal era a principal fonte de notícia do grande público, hoje ele ocupa um espaço de complemento na vida das pessoas. A velocidade com que as notícias são veiculadas na internet, TV e rádio nem se compara com a do jornal, que é atualizado de dia em dia. Notícias que constam no jornal quando ele chega às casas das pessoas as 6h podem estar totalmente desatualizadas as 6h30 (isso quando não chegam desatualizadas, pois o jornal é fechado na noite do dia anterior ou de madrugada).

Com três grandes meios de comunicações mais rápidos para concorrer, o jornal não vê um futuro muito animador. E em uma época que as questões ambientais estão no centro das atenções, o jornal se vê obrigado a colocar notícias de desmatamento de florestas. Detalhe: o jornal é feito de papel. Um tiro do próprio pé. 

As assinaturas e as vendas vêm caindo. Segundo o livro "A arte de fazer um jornal diário",  de Ricardo Noblat, "de 2001 a 2002, os 15 maiores jornais brasileiros diminuíram sua circulação em 12%. São 346.176 jornais a menos, como se uma edição da Folha de São Paulo tivesse deixado de circular".  Afinal, quem vai querer comprar algo feito em papel, cujas notícias só são atualizadas no dia seguinte se é possível ver as mesmas notícias em sites na internet, por exemplo? Ou em boletins e programas de rádios e TVs? Por isso fica a pergunta: o jornal vai acabar?

Provavelmente sim. Ao menos em versão impressa. Não só pela questão do tempo que as notícias levam para serem atualizadas, mas pelo custo de produção do jornal e pela quantidade de papel usada todos os dias. Migrar para a internet parece uma tendência. Hoje já possível acessar páginas de jornais, ouvir rádios e até mesmo programas de televisão na web - que está concentrando os demais meios de comunicação.

Se essas mudanças serão boas ou ruins, e quando elas virão, só o tempo irá dizer. Tempo que hoje castiga o jornal, mas que no futuro pode trazer novos ares a um novo tipo de jornal. Afinal, se as pessoas mudam, o jornal também deve mudar. 

Por Pedro Faustini

sábado, 21 de março de 2009

Os meios de comunicação de massa - internet

Conforme debatido na aula de 12/03, a internet vem crescendo sem parar desde que chegou. Se compararmos seu desenvolvimento quando surgiu (há mais de 40 anos, quando era usada por universidades) até a sua chegada ao Brasil e com os tempos atuais, veremos que o mundo inteiro se conectou de tal maneira que as distâncias se tornaram menores em um mundo com o mesmo tamanho.

Através da internet, podemos trocar arquivos com as tecnologias Bluetooth (para uma baixa velocidade, muito popular em celulares) e Wi-Fi (que suporta conexões rápidas e seguras, com maior potência de transmissão do que a Bluetooth. Usados em videogames como o Nintendo DS, por exemplo), ou acessar sites na web.

Web que, aliás, não é o mesmo que internet. Todas aquelas tecnologias descritas acima (e várias outras) fazem parte da internet, a web é apenas uma parte dela (por mais importante que ela seja, pois é através do “www” que acessamos nossos sites favoritos).
Ela foi criada por Tim Berners-Lee (que recentemente foi vítima de fraude na internet, leia mais em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2009/03/090315_bernersleefraudegd.shtml), que a liberou para o grande público em 1993. A web é um sistema de documentos que são executados na internet, podem estar em forma de texto, imagem, vídeo ou áudio. Para ver essas páginas, é usado um navegador de acesso (o mais popular é o Internet Explorer, que recentemente recebeu uma nova verão: Internet Explorer 8), que mostra o site onde estão essas informações ao usuário.

Devido ao sucesso da internet e a sua alta velocidade, os demais meios de comunicação (rádio, TV e jornal) estão migrando para a internet. Já é possível ouvir uma rádio local em qualquer parte do mundo através de seu site, ler as noticias de um jornal, e até mesmo assistir à TV na web. A internet reúne os outros três grandes meios de comunicação em uma velocidade muito grande. E é por isso que não pára de crescer (tanto é que o número de conexões de banda larga fixa e móvel aumentou quase 46% em 2008 no Brasil, conforme dados da 11ª edição do Barômetro Cisco da Banda Larga.

Por Pedro Faustini

quinta-feira, 19 de março de 2009

Bem-vindos

Bem vindos, pessoal!
Este blog faz parte da avaliação da cadeira de Laboratório de Jornalismo e terá postagens semanais sobre temas debatidos em aula, até o final do semestre. Imagens, textos e links serão inseridos pelos criadores do blog e esperamos que sejam proveitosos aos colegas. Aproveitem!
Os responsáveis pelo blog somos nós, Artur Ferreira e Pedro Faustini.

Artur Ferreira: 22 anos, estudante de jornalismo. Interesses jornalísticos: política, cultura e esportes.
Pedro Faustini, 17 anos, estudante de Jornalismo também. Gosto muito de futebol e geopolítica, decidi cursar Jornalismo pois é um curso que abrange essas duas áreas.

                                Artur Ferreira e Pedro Faustini