quinta-feira, 25 de junho de 2009

O futuro interativo da TV

O último mês do semestre começou com aulas sobre TV. Para mim ela foi excelente. Afinal, para a cadeira de metodologia estava desenvolvendo um artigo acerca das mundanças pelas quais passava a TV e como isso afetaria a atuação da publicidade. 


O texto solicitado ajudou muito. O que está sendo falado atualmente é basicamente a TV DIgital. Mas ela não é a única nova maneira que teremos de assistir aos programas. A IPTV (TV pela internet) depende de apenas regulamentação da Anatel para entrar com força no país.


Ao contrário da WebTV, na IPTV os conteúdos não ficam armazenados em sites (como o Youtube ou o MetaCafe), pois a internet é usada como um "sinal" de transmissão de conteúdos. Os programas poderiam ser assistidos tanto no monitor do computador como na televisão. Para o último caso, é necessário um "conversor" (chamado seto-top box), que transmitirá o sinal proveniente da internet à televisão. Com a IPTV, o acervo de canais disponíveis aumentaria consideravelmente, o que poderia diluir a atuação da publicidade (devido ao grande número de canais). Outra possibilidade seria aproveitar a internet para enviar propagandas exclusivas aos espectadores interessados em temas específicos, aproveitando o IP de cada computador. 


A interatividade também seria um ponto positivo para o futuro da TV. A chegada de novas tecnologias, se bem utilizadas, podem ampliar e melhorar o trabalho jornalístico. Mas tais tecnologias que exigem um conhecimento mais técnico por parte dos jornalistas chegam meio a um momento no qual cai a obrigatoriedade do diploma de jornalismo, tema que será abordado no próximo post.


Por Pedro Faustini

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