quinta-feira, 23 de abril de 2009

Futuro indefinido no Oriente Médio

Após as eleições gerais em Israel no início do ano, Benjamin Nentanyahu, do Likud, foi empossado como novo primeiro-ministro. Seus discursos, que nao citam a criação de um Estado palestino e descontentam o lado árabe podem aumentar a tensão no Oriente Médio.   

Nos últimos anos, os governos de Ehud Olmert e Ariel Sharon se mostraram favoráveis a formação de um Estado palestino na busca pela paz na região. Acordos como Camp David (2000) e Annapolis (2007) propuseram o nascimento do novo país, que nunca saiu do papel. 


As divergências foram muitas, mas as questões sobre com quem ficaria a cidade de Jerusalém, a situação das colônias judaicas na Cisjordânia, a existência de lençóis freáticos na região e a volta de refugiados palestinos com a criação do novo país foram decisivas para o fracasso das negociações. 


Internamente, tanto Israel como Palestina têm problemas. Os partidos Hamas e Fatah têm sérias divergências sobre como a paz deveria ser alcançada: o primeiro, que controla a faixa de Gaza, não aceita dialogar com Israel e defende um governo teocrático, enquanto o segundo, que controla a Cisjordânia, aceita a presença de Israel na região e propõe um governo laico. Tais impasses geram conflitos entre os braços armados dos dois partidos.


O lado israelense passa por um período turbulento politicamente: o Kadima governou Israel nos últimos oito anos e aceitava a criação de um Estado palestino. Mas com as eleições gerais deste ano, quem assumiu o poder foi Nentanyahu, do Likud, que se demonstra contra a criação de um Estado palestino. Para aumentar mais ainda a tensão, o novo ministro das relações exteriores, Avigdor Lieberman, do Yisrael Beitenu, disse que os acordos feitos em Annapolis em 2007 (quando os dois países se comprometeram em dialogar pela criação do Estado palestino) não precisam ser seguidos e ainda é contra a retirada das Colinas de Golã, tomadas da Síria na guerra dos seis dias. Autoridade Nacional Palestina não se animou com a eleição e pediu para que os EUA pressionem o novo governo israelense pela paz em troca de terra. Com esses impasses, a paz parece distante.

Matéria de Pedro Faustini e Gabriela Sitta


Por Pedro Faustini

Fazer um jornal: LabJor

Conforme vimos nas aulas sobre jornal na disciplina de Laboratório de Jornalismo, o jornal "apanha" do tempo: suas notícias podem chegar nas casas dos leitores já desatualizadas, ao passo que nos demais meios de comunicação de massa (rádio, TV e internet) isso não ocorre, ou ocorre com menos frequencia. Mas fazer um jornal não é algo parado ou desatualizado. 

A correria é intensa. O jornal nunca fecha, jornalistas trabalham dia e noite para oferecer a melhor cobertura do que está acontecendo aos leitores com a menor defasagem de tempo possível. E se o jornal for de grande circulação, ele ainda tem que chegar em outras cidades de manhã cedo. Por isso várias edições são feitas. Os cadernos são finalizados ainda pela manhã, para que, mais tarde, haja tempo para a máquina rodar todas as matérias feitas ao longo do dia.

Para a presente disciplina, tivemos que fazer um jornal que será lançado no meio do ano. Ele tem editorias de cultura, esportes, economia, política, policial, geral e mundo, alem   de dois encarregados de opinião. Eu fiquei com a editoria de Mundo.


O tema escolhido é o mesmo da postagem abaixo: Oriente Médio. Coletar informações e redigir um texto que respeitasse o numero de caracteres não foi algo fácil (não podíamos passar de 2150, e incrivelmente eu e a Gabriela conseguimos chegar aos 2151, dentro da "margem de erro").

Em breve postarei a matéria.


Por Pedro Faustini