quinta-feira, 2 de julho de 2009

Programa de TV ao vivo


Última avaliação presencial do semestre. Nervosismo, bom humor e inquietação lado a lado.

O programa de televisão intitulado “Dez e Meia na Famecos”, iniciativa dos professores, Eduardo Pellanda e Fábian Chelkanoff, da disciplina “Laboratório de Jornalismo”, foi realizado ao vivo nos estúdios de TV da Famecos às 10h30min do presente dia.

Os integrantes do quadro foram 8 interessados alunos da cadeira e o escritor porto alegrense Carlos Augusto Pessoa de Brum.

Em 20 minutos de duração, a atividade foi dividida em dois blocos de 10 minutos: entrevista e debate.

Na entrevista (embasada no assunto – “Livros/Leitura”), Carlos Brum, 22 anos, contou sua vida de leitor, escritor, estudante e jogador de futebol americano. Uma trajetória de vida diferente e intensa.

No debate, embasado no tema “Livros Digitais: prós e contras”, as vantagens e desvantagens deste suporte de leitura foram apresentadas e argumentadas. Um assunto interessante e atual.

Joana (âncora), Julia e Fernanda (entrevistadoras) realizaram a entrevista com o jovem escritor.

Enquanto, Laura (âncora), Sarah, Virgínia, Brunna e Artur (debatedores) foram os responsáveis pela realização do debate.

Enfim, uma experiência desafiadora e importante para os futuros profissionais do jornalismo.
Artur Ferreira Filho

Televisão e sociedade

Há objetos que nasceram para a polêmica.

A televisão, por exemplo, alterou de modo significativo a relação do público com os meios de comunicação. Diferente do jornal e rádio, o aparelho televisivo possibilita maior interação e, seus sons, imagens e cores atraem mais as percepções humanas que os textos impressos ou os áudios de longo alcance.

Este objeto de adoração e reprovação serve para situar o cidadão dos acontecimentos ao seu entorno, proporcionar novos conhecimentos e momentos de descontração.

Contudo, tem a serventia, também, de ser um fomentador da alienação, propagador de interesses econômicos visíveis e fornecedor de conteúdos desnecessários.

Questões relevantes como a TV digital, programação de melhor qualidade e influência dos programas perante o comportamento humano em sociedade demonstram a evidência da televisão nos debates sobre a comunicação brasileira.

É um objeto tratado como divindade pela população mais carente, órfã de variedade quanto a opções de lazer e com instrução educacional inexistente ou incompleta.

Casas em zonas pobres, rurais e periféricas, em alguns casos, possuem o aparelho de TV, mas não uma geladeira ou camas suficientes para todos.

Uma situação triste e real.

Os países subdesenvolvidos são cheios de desigualdades e contradições. É fato.

Sons, imagens e cores despertam o interesse das pessoas. Entretanto, prioridades mais importantes deveriam ocupar a devida posição de destaque nos lares nacionais.
Artur Ferreira Filho

O ato de escrever no mundo virtual


Blog é um espaço virtual que costuma centralizar a opinião de um indivíduo sobre assuntos variados, desde questões pessoais a relatos sobre os acontecimentos ao entorno do escritor on-line.

Escrever para o blog da disciplina de maior teor prático do semestre não pode ser considerada uma tarefa tranquila. Pois, o intuito principal era o aluno expressar os novos conhecimentos adquiridos na cadeira e não divagar sobre sua vida, cotidiano ou fatos da atualidade.

O futuro jornalista deve estar ambientado ao uso das novas tecnologias. É um processo normal de atualização as exigências para desempenhar a profissão no futuro.

Lógico que transformar as informações guardadas nas mentes jovens em textos acessíveis e consistentes tem suas dificuldades.

O ato da escrita depende do ato da leitura. Jornalista que não tem o hábito da leitura está no caminho errado.

A experiência prática tem considerável valor na trajetória do estudante no meio acadêmico.

Como dizia o famoso apresentador Chacrinha: “quem não se comunica, se trumbica”.

Frase simples que resume bem a importância da comunicação na profissão de jornalista.
Artur Ferreira Filho

Estúdio Famecos: debate na TV

Participar de um programa de TV foi muito diferente e semelhante de falar ao rádio. As diferenças se passam no momento em que há imagem e som ao mesmo tempo. Não podemos gesticular para decidir quem será o próximo a falar. O cronograma deve ser muito bem elaborado. Além disso, o programa de rádio "Será que chove?", que apresentamos há algumas semanas, tinha 20 minutos de debate, enquanto o "Estúdio Famecos" foi dividido em duas partes: a primeira, uma entrevista com o professor da Famecos Luciano Klockner  e em seguida um debate sobre o tema abordado - o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo.


Na primeira parte fiquei na câmera de plano fechado. Foi tranquilo. O que eu fazia era focar o rosto de cada pessoa que estava falando. Também havia uma câmera de plano aberto (que ficava sempre parada), controlada pelo professor Eduardo Pellanda, que também estava controlando qual das câmeras estava "no ar". 


Em seguida veio o debate. Fiz a ancoragem, e também foi tranquilo. Seguimos uma ordem de cada um falaria da minha esquerda para a direita. No fim das contas, "os dez minutos pareceram dois", disse nosso colega João Willrich. 


O consenso foi de repúdio à decisão protocolada pelo STF no último dia 17. O próprio entrevistado lembrou que tanto o Direito como o jornalismo têm raízes semelhantes. Mas foi Gimar Mendes, formado em direito, quem defendeu o fim da exigência do diploma de jornalismo comparando a profissão à de cozinheiro e dizendo que ela não oferece riscos à sociedade. Primeiro que culinária e jornalismo são áreas bastante diferentes. Depois que se as consequencias do jornalismo fossem nulas, não teria acontecido o caso Watergate no início dos anos 70 e nem tantas medidas para limitar a atuação da imprensa no Irã e Coréia do Norte, por exemplo. 


Por Pedro Faustini


Era virtual: virtudes e defeitos

A internet é o instrumento de comunicação dos tempos atuais. Não há dúvida. Interatividade, variedade e rapidez são características desta ferramenta que amplia o interesse pela aquisição de computadores para os lares brasileiros.

As novas tecnologias como a banda larga e o wi-fi facilitam o acesso aos mais diversos conteúdos proporcionados pelo clique do mouse no símbolo do Internet Explorer ou genérico.

O mundo virtual facilita na comunicação diária, possibilita a interação entre os usuários e, a consequente troca de experiências e idéias. Vantagens são evidentes. Desvantagens, também.

O contato humano é aproximado e distanciado. Uma contradição explicável. A internet aproxima pessoas que estão distantes umas das outras. Entretanto, a convivência realmente interessante, dos olhares e da conversa, é em alguns momentos preterida por conversas on-line.

Mais uma questão relevante é a democratização da informação e conhecimento possibilitada por sites culturais, blogs, e-books (livros digitais) e versões on-line de jornais diários.

Neste contexto de múltiplas opiniões e afirmações o problema está no cuidado em filtrar o conteúdo demonstrado através da tela do computador. Há falhas de português nítidas. E, também, frases ou textos inteiros atribuídos ao autor errado. São detalhes que passam despercebidos ao olhar menos atento.

Toda mudança carrega consigo causas e consequências. Boas ou ruins. Depende de ponto de vista e conveniência.

A era on-line está em evidência. Passado, presente e futuro estão em análise.

Quem tem em mãos o poder do conhecimento nos dias atuais?

O homem ou a internet?

A escolha pela primeira opção parece ser a mais racional.
Artur Ferreira Filho

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O diploma na TV

De novo volto a falar do diploma. Afinal, esse será o assunto que abordaremos amanhã no programa de TV que faremos na aula de Laboratório de Jornalismo. O entrevistado será o professor da Famecos, Luciano Klöckner, que coordena a Radiofam. A primeira parte será a entrevista e depois virá o debate.

É complicado fazer um debate sobre algo que não gera tanta polêmica. Para nós, que somos estudantes de jornalismo, é quase unânime a preferência pela obrigatoriedade do diploma.

Tal obrigatoriedade existe desde 1969. Uma ideia dos militares, que pensavam que dessa forma menos pessoas chegariam ao meios de comunicação para criticar o governo. Mas com a obrigatoriedade, as pessoas tinham que cursar faculdade para “ir ao ar”. E em geral, as universidades eram um reduto de resistência ao governo.

Claro que o estado financiava os meios de comunicação com propagandas (do estilo “Brasil: ame-o ou deixe-o”). Mas nem por isso jornalistas deixavam de se opor ao regime. Tanto é que o jornalista Vladimir Herzog foi morto em 1975 por ser um comunista de resistência ao regime militar. E esse episódio aumentou ainda mais a rejeição ao governo por parte de setores da mídia.

Dizer que o que o jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina ou engenharia é equivocado. Em 1938, quando Orson Welles leu na rádio CBS um trecho da dramatização radiofônica de "A Guerra dos Mundos", muitas pessoas em Nova Iorque entraram em pânico. Houve gente que se matou. No Brasil, a imprensa teve um papel decisivo no processo de impeachment de Collor, assim como Bob Woodward e Carl Bernstein tiveram no caso Watergate no início dos anos 70 nos EUA, que resultou na renúncia de Richard Nixon.

O jornalista trabalha com informação. O que ele tem a dizer é relevante para a população. Seja a notícia de que uma guerra está se aproximando ou que um famoso cantor morreu, alguém estará interessado em saber o que acontece por aí. E a exigência por qualidade é muito grande. Não há muito espaço para amadorismo. O jornalismo é profissional. E como tal, exige capacitação. 

Essa ideia é compartilhada por 50 senadores, que assinaram a Proposta de Emenda Constitucional do também senador Antônio Carlos Valadares, que defende a exigência do diploma (sem proibir a presença de colaboradores de outras áreas nas redações) para jornalistas. O economista, atleta, cientista e outros profissionais podem (e devem) participar da imprensa. Eles têm conhecimentos que jornalistas não têm. Mas revogar um direito adquirido há 40 anos não está certo.

Por Pedro Faustini

Jornal: prática


Escrever é dom e transpiração para poucos. E, esforço e mais esforço ainda para a maioria dos escritores ou jornalistas.

Colocar idéias, argumentos e informações em um texto não é tarefa fácil para quem tem o objetivo de produzir uma escrita de qualidade.

O jornalista quando responsável pela divulgação de notícias, função essencial do jornal, deve relatar em um texto acessível, lógico e consistente a informação útil ao leitor.

Quando se trata de situar o cidadão sobre o meio político, a tarefa é ainda mais árdua. A política é um tema que carrega consigo elementos de caráter negativo, tais como: falsidade, desonestidade, corrupção e nepotismo.

A escolha por um assunto abrangente (Eleições de 2010) facilitou na elaboração de um texto informativo e de acessibilidade fácil ao indivíduo pouco ambientado a vida política nacional.

O texto estará presente na nova tiragem do “Lab”, jornal da cadeira de Laboratório de Jornalismo, e, teve o auxílio dos professores quanto ao conteúdo, estilo e formatação das linhas escritas pelos alunos. A intenção é que o resultado final respeite do modo mais fiel possível as regras e normas do jornalismo.

Uma experiência prática importante para os futuros comunicadores. Fernando Pessoa na poesia intitulada Barrow-on-Furness, afirmou: “enquanto não morro, falo e leio”. O jornalista deve estudar, ler, escutar e conversar para que sua mente esteja pronta para encarar o desafio de informar o leitor nos jornais diários.
Artur Ferreira Filho

O jornal e os novos tempos

A informação transforma as pessoas ou as pessoas transformam a informação?

Bem, é uma questão que renderia boas e acaloradas discussões.

No exemplo do jornal pode ser dito que o mesmo mudou de modo profundo e inédito o mundo ocidental.

O jornal, ao contrário, do rádio, televisão e internet, não surgiu como opção informacional e, sim, como um instrumento inicial que revolucionou uma época e contexto histórico, social e cultural.

Atualmente, o jornal é considerado ultrapassado, decadente e dispensável pelos críticos, defensores de uma era digital e suas vantagens como: a democratização do acesso ao conhecimento, a atualidade das notícias divulgadas e a possibilidade de interação entre o leitor e o suporte moderno.

Os instrumentos de comunicação posteriores ao jornal possuem maior alcance e são mais democráticos no quesito do direito à informação do que esse material impresso, sujo, caro e prejudicial ao meio ambiente.

Entretanto, a grande vantagem do jornal não pode ser desconsiderada pelas pessoas contrárias a sua existência. O contato palpável do leitor com o objeto escrito que proporciona um momento de calmaria, descanso ou reflexão ao indivíduo, principalmente, o urbano, situado em um meio agitado e intranquilo, é válido.

Também, em um período temporal de avanços tecnológicos que tanto atraem a juventude, a população adulta e idosa não pode ser descartada como consumidora de cultura, conhecimento e informação. Uns se adaptam as novas situações, outros não.

A realidade sempre é o presente. Na verdade, a passagem de 60 segundos ou 1 minuto no relógio já representa uma nova era, um novo paradigma.

Entretanto, o que seria do presente sem os acontecimentos e fatos do passado?

O Grupo RBS inaugurou em junho o Parque Gráfico Jayme Sirotsky, localizado na Zona Norte de Porto Alegre. Um investimento de cerca de R$ 70 milhões que tem o intuito de possibilitar ao leitor dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho um produto com qualidade gráfica aperfeiçoada.

Seria a maior empresa de comunicação do Sul do país uma nostálgica mantenedora do passado?
Nem a mais inocente das criaturas acreditaria nesta possibilidade.
Artur Ferreira Filho

Rádio: experiência prática


Sete meninas inteligentes e bem informadas. E, um rapaz.

Laura, Sarah, Julia, Brunna, Fernanda, Virgínia, Joana e Artur.

Esta era a formação do programa “Oito e Meia na Famecos” apresentado no dia 28/05 às 8h30min na RadioFam, emissora de rádio da Faculdade de Comunicação Social – FAMECOS.

O nervosismo e a inexperiência com o ambiente pequeno e silencioso teve como consequência erros normais cometidos por estudantes que estão no início da caminhada rumo ao aperfeiçoamento pessoal e profissional exigidos para uma carreira jornalística digna e satisfatória.

Os assuntos abordados durante o programa foram variados. Futebol, política, economia, polícia, cultura, atualidade, curiosidades e agenda cultural constaram na pauta da atividade que serviu como avaliação da disciplina “Laboratório de Jornalismo”, ministrada pelos professores Eduardo Pellanda e Fábian Chelkanoff.

A elaboração da pauta foi discutida em um encontro dos integrantes do grupo onde houve as seguintes definições: acontecimentos, fatos e notícias que constariam no roteiro; qual dos integrantes exerceria a função de âncora e; divisão de assuntos para leitura e análise durante o programa matinal.

Uma experiência prática e necessária que trouxe ensinamentos aos alunos, principalmente, os interessados em ingressar na carreira radialística.

O primeiro dos programas de rádio exibidos ao vivo naquela manhã, propostos pelos professores da disciplina que torna possível a existência deste blog, pode ser escutado através do seguinte link:

Bom proveito.
Artur Ferreira Filho